O funcionário administrativo Kaleb Kettle, 26 anos, indiciado pela polícia amazonense por suspeita de receptação no caso do vazamento do jogo de luta "Mortal Kombat", afirma que foi vítima de um golpe e que se arrepende de ter publicado na rede a imagem na qual ele aparece segurando o disco original do game e mostrando o dedo médio.
Na quarta-feira, 4 de maio, a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd) em Manaus concluiu o inquérito sobre o furto de nove cópias do jogo de luta para o PlayStation 3. Um ex-funcionário da Sony e mais duas pessoas, incluindo Kettle, foram indiciados e permanecem em liberdade. O inquérito policial foi encerrado e encaminhado ao Ministério Público, que ainda vai analisar se fará acusação formal contra os três.
Kettle afirma que comprou por R$ 120 uma cópia do jogo de uma pessoa que oferecia o título na internet. "No dia 7 de abril, entrei em uma comunidade do Orkut para trocar o jogo 'Castlevania', que havia terminado um dia antes. Lá, um cara oferecia 'Mortal Kombat' normalmente."
Ele conta que trocaram telefones e que, em uma das ligações, ele pediu que o homem fosse até sua casa para levar o jogo de luta.
Segundo Kettle, houve desconfiança sobre a procedência do produto. "Achei que era apenas um CD com a impressão do jogo. Como não vinha com caixa e manual, perguntei se não era falso. O homem me disse que era assim que recebia do fornecedor. Como compro games em sites de fora [estrangeiros], fiquei em dúvida. O game funcionou normalmente", disse.
Kettle afirma que gostaria de se desculpar com o produtor do jogo, Hector Sanchez, que publicou no Twitter que estava "desapontado" com o vazamento do jogo. "Não fiz por mal. Não pensei em prejudicar a empresa, ele e nem a pessoa que me vendeu o jogo."
Fonte: techtudo
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Brasileiro indiciado no caso 'Mortal Kombat' se diz vítima de golpe
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